Vários de nossos clientes têm dúvidas sobre a distribuição de lucros e querem saber como funciona a essa divisão entre os sócios. Como percebemos que essa é uma pergunta bastante comum entre os empresários, decidimos detalhar nesse artigo tudo o que é necessário saber sobre o assunto, inclusive mostrando como fazer o cálculo.
Formar um quadro societário é sempre um grande desafio para as empresas, já que a relação entre parceiros precisa ser baseada na confiança e no respeito mútuo. Acontece que alguns problemas surgem no meio do caminho. Um deles é a falta de conhecimento sobre certos temas, como a distribuição de lucros. Estar bem informado é um fator que diminui o risco de contratempos nas relações.
Existem dois tipos de sócios dentro de uma empresa: aqueles que participam das atividades no dia a dia e os que apenas investem e recebem a parte deles. Entender essa diferença é fundamental para conseguir repartir os lucros da maneira correta.
Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na pesquisa “Demografia das Empresas e Estatísticas do Empreendedorismo em 2020”, revelam que, naquele ano, o Brasil tinha 4,87 milhões de empresas ativas. Do total de 39,4 milhões de pessoas empregadas, 17,7% estavam na condição de sócios ou proprietários.
Por isso, é importante saber como fazer a distribuição dos lucros corretamente para evitar problemas entre os sócios. Lembramos que estamos à sua disposição caso tenha alguma dúvida. É só clicar aqui e nos mandar uma mensagem.
Distribuição de lucros: entenda o que é
A distribuição de lucros pode ser explicada como uma forma de remuneração destinada aos sócios, investidores e acionistas de uma empresa. O valor está sempre relacionado à participação financeira deles no negócio.
Qualquer recurso investido na empresa automaticamente coloca a pessoa na lista para dividir os lucros. Isso acontece por meio de uma distribuição proporcional, onde o sócio recebe uma retribuição pelos resultados conquistados com sua participação.
E como repartir os lucros de forma justa para todas as partes? O valor tem que ser dividido de maneira exata. O número de cotas de cada sócio e seu nível de envolvimento nas atividades são características levadas em consideração na hora de definir quanto cada um irá receber.
Tal distribuição só acontece em empresas de sociedade limitada. Nas sociedades anônimas, o processo funciona de maneira diferente, sendo aplicado o que chamamos de divisão dos dividendos. E isso só é possível quando o período levado em consideração para os cálculos originou algum lucro.
Qual a diferença entre pró-labore e distribuição de lucros?
Se os sócios possuem dificuldade para entender a distribuição de lucros, basta falar sobre pró-labore que a confusão aumenta ainda mais. Para que você aprenda de uma vez a diferença entre esses dois tipos de pagamento, resolvemos fazer um resumo.
A distribuição de lucros faz a repartição dos lucros obtidos durante um determinado período entre os acionistas. Já o pró-labore funciona de maneira diferente, já que seu objetivo é servir como um pagamento para os serviços que o sócio está exercendo na empresa.
Esse valor não vai ter relação com os lucros. Assim como os funcionários recebem um salário, o mesmo acontece com os investidores que atuam de alguma forma dentro do seu negócio, trabalhando diariamente. Só que esse salário é chamado de pró-labore!
Esse segundo modelo de remuneração não terá qualquer relação com os resultados alcançados pela empresa. Independentemente de o negócio lucrar ou não, os sócios terão que receber o dinheiro previsto no pró-labore.
Distribuição de lucros: passo a passo para não errar
Agora que você entendeu o que é a distribuição de lucros e como ela se diferencia do pró-labore, precisamos te mostrar como fazer a divisão de maneira correta. Isso vai evitar conflitos internos com os sócios, investidores e acionistas da empresa.
O primeiro passo é definir as regras da distribuição no Contrato Social. É preciso determinar a frequência da repartição e a porcentagem que cada um terá direito de receber.
Além disso, é fundamental manter a transparência e esclarecer qual será a responsabilidade dos participantes. Ter tudo combinado é a melhor forma de organizar as finanças da empresa.
O segundo passo é adquirir mais conhecimento sobre o sistema tributário brasileiro. Saber como funcionam os impostos e quais são as normas vai te ajudar a fazer uma partilha mais justa. Dependendo de onde seu negócio está localizado, as regras podem mudar. Fique atento!
Por exemplo, empresas do Simples Nacional utilizam a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) como base para calcular o valor que será distribuído. Já os enquadramentos no Lucro Real ou Lucro Presumido possuem regulamentos diferentes. Compreender as especificações evita problemas.
A distribuição de lucros não entra no Imposto de Renda Retido na Fonte, porém a movimentação deve ser registrada como saída de caixa e identificada como “lucros distribuídos”.
E, por último, contrate uma contabilidade para te auxiliar com essa divisão. Isso vai garantir que tudo está sendo feito corretamente, além de tirar de você a preocupação de realizar todos os cálculos.
Ter uma assessoria contábil significa poder focar em assuntos que precisam mais de sua atenção, deixando toda a parte burocrática para o contador.
Se ainda não tem uma contabilidade, mude isso imediatamente. Para tirar dúvidas ou fazer um orçamento, é só clicar aqui e nos mandar uma mensagem.
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A distribuição de lucros é um assunto que costuma gerar dúvidas entre os sócios de uma empresa. Por isso nos colocamos à disposição para te ajudar a cuidar dessa divisão, evitando conflitos.
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